quarta-feira, 11 de junho de 2008

Músicas e danças típicas

Festa juninas ou santos populares são uma celebração brasileira e portuguesa, de origem européia. Historicamente, está relacionada com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João".

Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

Festa juninas ou santos populares são uma celebração brasileira e portuguesa, de origem européia. Historicamente, está relacionada com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João".

Traje típico junino

Trajes típicos de Festas Juninas
Ela festeja no Brasil importantes santos católicos:
Santo Antônio (13 de junho)
São João (24 de junho)
São Pedro (29 de junho)
São Paulo (29 de junho)
São Marçal (30 de Junho)
Em Portugal, estas festas são conhecidas pelo nome de santos populares e correspondem a diferentes feriados municipais: Santo António, em Lisboa, São Pedro no Seixal, São João, no Porto, em Braga e em Almada.
Recebeu o nome de junina no Brasil (chamada inicialmente de joanina, de São João), porque veio de países europeus cristianizados. A festa foi trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.
Festas de São João são ainda celebradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos (França, Portugal, Irlanda, os países nórdicos e do Leste europeu). As fogueiras de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados (como o casamento fictício no baile da quadrilha nordestina) são costumes ainda hoje praticados em festas de São João européias.
A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica e a pamonha.
O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não e onde barracas são erguidas unicamento para o evento, ou um galpão já existente com dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro. Nos arraiás acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos caipiras.
Atualmente, os festejos ocorridos em cidades pólos do Norte e Nordeste dão impulso à economia local. Citem-se, como exemplo, Caruaru em Pernambuco; Campina Grande na Paraíba; Mossoró no Rio Grande do Norte; Maceió em Alagoas; Aracaju em Sergipe; Juazeiro do Norte no Ceará; e Cametá no Pará. Além disso, também existem nas pequenas cidades, festas mais tradicionais como Cruz das Almas, Ibicuí, Jequié e Euclides da Cunha na Bahia. As duas primeiras cidades disputam o título de Maior São João do Mundo, embora Caruaru esteja consolidada no Guinness Book, categoria festa country (regional) ao ar livre.

Desde do século XIX e em contato com diferentes danças do país mais antigas, a quadrilha sofreu influências regionais, daí surgindo muitas variantes:


"Quadrilha Caipira" (São Paulo)
"Saruê", corruptela do termo francês "soirée", (Brasil Central)
"Baile Sifilítico" (Bahia)
"Mana-Chica" (Rio de Janeiro)
"Quadrilha" (Sergipe)
"Quadrilha Matuta"

Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão (acordeom), pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.
Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.
Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do nordeste(indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número variável. Em geral o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João européias que também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial juntamente com a fogueira junina constituem os dois elementos mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa.

Outras danças e canções
No Nordeste brasileiro, o forró assim como ritmos aparentados tais que o baião, o xote, o reizado, o samba-de-coco e as cantigas são danças e canções típicas das festas juninas e algumas vezes músicas antigas de autores famosos.







As letras das músicas mais famosas de Festa Junina:













CAPELINHA DE MELÃO autor: João de Barros e Adalberto Ribeiro
Capelinha de melão é de São João. É de cravo, é de rosa, é de manjericão. São João está dormindo, não me ouve não. Acordai, acordai, acordai, João. Atirei rosas pelo caminho. A ventania veio e levou.Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor.

PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO autor: Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago
Com a filha de João, Antônio ia se casar, mas Pedro fugiu com a noivana hora de ir pro altar. A fogueira está queimando, o balão está subindo, Antônio estava chorando e Pedro estava fugindo. E no fim dessa história, ao apagar-se a fogueira, João consolava Antônio, que caiu na bebedeira.

BALÃOZINHO
Venha cá, meu balãozinho. Diga aonde você vai. Vou subindo, vou pra longe, vou pra casa dos meus pais. Ah, ah, ah, mas que bobagem. Nunca vi balão ter pai. Fique quieto neste canto, e daí você não sai.Toda mata pega fogo. Passarinhos vão morrer. Se cair em nossas matas, o que pode acontecer. Já estou arrependido. Quanto mal faz um balão. Ficarei bem quietinho, amarrado num cordão.

SONHO DE PAPEL autor: Carlos Braga e Alberto Ribeiro
O balão vai subindo, vem caindo a garoa. O céu é tão lindo e a noite é tão boa. São João, São João!Acende a fogueira no meu coração. Sonho de papel a girar na escuridão soltei em seu louvor no sonho multicor. Oh! Meu São João. Meu balão azul foi subindo devagar. O vento que soprou meu sonho carregou. Nem vai mais voltar.
PULA A FOGUEIRAautor: João B. Filho
Pula a fogueira Iaiá, pula a fogueira Ioiô. Cuidado para não se queimar. Olha que a fogueira já queimou o meu amor. Nesta noite de festança todos caem na dança alegrando o coração. Foguetes, cantos e troca na cidade e na roça em louvor a São João. Nesta noite de folguedo todos brincam sem medo a soltar seu pistolão. Morena flor do sertão, quero saber se tu és dona do meu coração.

CAI, CAI, BALÃO
Cai, cai, balão. Cai, cai, balão. Aqui na minha mão. Não vou lá, não vou lá, não vou lá.Tenho medo de apanhar.

2 comentários:

Unknown disse...

Nossa escola é muito boa..
a festa q tem aqui é muito legal...
os trabalhos são bom para aprendizagem, os professores dão apoio...
o trabalho da professora Keila, em forma de DVD foi muito bom...
ela achou o máximo!!
As aulas melhoraram..

Enfim...

Gostamos daqui!!

Alunas: Kamilla Ferreira e Lucélia Bárbara.
Ano: 9º "C"

Bjim! :)

Unknown disse...

Esse ano nós estamos tendo mais liberdade para usar a sala de vídeo, a biblioteca, a sala de informática.
E a escola poderia ter uma melhoria, voltar a ter os recreios no pátio externo ! :)
E poderia ter mais eventos educativos, como : Teatros, cinemas, entre outros ...

Mas mesmo assim a escola continua ótima !

Beijo ! ;*

Alunos: Bruna Vieira,Bruna Rodrigues, Camila Cardoso, Edmar Almeida, Kálita Silva
Ano: 9º "B"